Talvez possa haver uma mudança

Parece que o novo presidente do Partido Social Democrata, vem impôr um pouco mais de Justiça Social, em anunciar que só concorda com o PS, com a condição do governo reduzir os salários dos Políticos e Administradores. Só que a percentagem é muito pouco. Fala-se em 2,5%. Mas esta percentagem sobre os chorudos ordenados que ganham, parece ser muito mas não é. Isto será simplesmente para enganar quem não sabe fazer contas. A redução dos salários dos nossos políticos e Administradores, nunca deve ser inferior a 20%. Não seria justo, serem eles a pagar a factura? Então? Vamos a isto senhores deputados, ministros e administradores. A maior fatia, "se não todo o bolo" vocês é que a têm recebido. Não concordam comigo?

Q

Quaresma, tempo de Reflexão e de Compromisso.

A quaresma é o tempo ideal para cada um de nós fazermos uma reflexão positiva da nossa vida, visto que durante o ano, a nossa atenção dirige-se mais para as coisas materiais.

Quantas vezes pomos Deus de lado, por ter-mos vergonha daquilo que fazemos e que não é do Seu agrado. Até nos esquecemos de que Deus existe... outras vezes culpá-mo-Lo de todas as nossas fraquezas, de todos os nossos falhanços. Então a quaresma é o tempo ideal para reflectir. É tempo de parar, escutar e olhar. Parar as nossas superioridades em relação aos outros. Olhar à nossa volta e ver as coisas importantes para a nossa vida, para o nosso ser, direccionado aos outros que esperam por nós e que tantas vezes passamos ao lado sem lhes darmos importância. Ao pormos Deus de lado julgámos-nos superiores aos outros e esquecemos-nos de que não é do agrado de Deus. Não reconhecemos os outros iguais a nós. Julgámos-los inferiores a nós. Quando tal acontece, dividimos a humanidade em dois grupos: os bons e os maus. Mas seria muito importante para cada um de nós, analisarmos quais o lado que nos colocamos. Mas certamente que, como os fariseus, colocamos-nos do lado dos bons. Os outros, esses sim, estão do lado dos maus.

Consideramos-nos melhores que aquilo que somos, e, pelo contrário, julgamos os outros piores do que aquilo que são. Pensamos que os outros deveriam mudar, ao passo que nós não temos nem o quê nem o por quê para mudar. Sentimos-nos perfeitos porque não olhamos à nossa volta e não nos sentimos iguais aos outros: sentimos-nos superiores aos outros: Mas é bom caro amigo que pares e penses: como seria o mundo se todos pensassem como tu? Devias pensar nisto a sério e com toda a sinceridade. Não sejas tão fácil em atribuir-te a ti próprio o certificado de bom comportamento, sendo tu, como és, tão rígido e exigente em dá-lo aos que te rodeiam. Olha que Deus pode inverter os papéis e julgar-te com a mesma exigência com que julgas os outros.

Compromisso.- Não julgues para não seres julgado. Esta é a norma justíssima estabelecida por Cristo Jesus para com os seus. Não tens desculpa, quem quer que tu sejas, se te arvoras em juiz. Só pelo facto de julgares alguém, a ti mesmo te condenas, pois tu, que te julgas ser juiz, praticas as mesmas coisas.

Tempo de quaresma, tempo de Páscoa: tempo de Reconciliação com Deus e com os irmãos.

Entrevista de Judite de Sousa ao senhor doutor Medina Carreira

Ontem, dia 4 de Março 2010 logo após o noticiário das 20 Horas na RTP, Judite de Sousa entrevistou o Dr. Medina Carreira que, como esclareceu, já foi Ministro das Finanças de Portugal, para saber o que pensava da situação do nosso país e quais as soluções que ele teria para melhorar a situação. Certamente que foi ouvido por muitos Portugueses. Muitos, certamente que concordaram com as soluções que ele apresentou. Mas muitos, sobretudo aqueles que diariamente trabalham no duro e que contribuiem para a riqueza do país e aqueles que trabalharam uma vida inteira, mas que hoje estão na reforma, de certeza que não gostaram nada. Uma das soluções que apresentou seria cortar nos salários e nas pensões. É sempre o mesmo blá, blá, blá, mas que não foi nada esclarecedor. Não se ficou a saber se esses salários e pensões, seriam os salários mínimos e as pensões de 187,00 euros mensais e as outras que nem sequer atingem o salário mínimo nacional, ou se seriam aqueles salários estrondosos e pensões chorudas que os nossos políticos, administradores de bancos, das Empresas Públicas, Juízes, etc., auferem. Estes sim, deveriam ser revistos e sofrerem uma grande alteração. Só assim acabariam as Injustiças Sociais. O senhor Medina Carreira falou tanto, mas disse tão pouco.... Mas este e outros como ele, são os políticos que temos.

Para quando o recomeço das obras da nossa Igreja?

Ora aqui está uma boa pergunta: para quando o recomeço das obras. Há já algum tempo que o nosso digníssimo padre Coelho, pároco de Lourosa, informou que as obras da nossa Igreja iriam recomeçar. Só que se esqueceu de dizer quando. Sendo assim, ninguém pode dizer que ele está a faltar ao prometido. Além disso, também tem uma atenuante favorável, visto que, o tempo não tem ajudado nada devido à chuva que tem caído. Mas também quem esperou até aqui, também pode esperar um bocadinho mais. Por minha parte só espero é que quando começarem, sejam para ir até ao fim.

Não sei se o dinheiro existente chegará para concluir as ditas obras, mas tendo em conta o tempo que nós paroquianos e não só, andamos a participar com ofertas mensais (2º domingo de cada mês), já deve haver um dinheirinho. É que quanto mais tempo se demorar, talvez sejam maiores os gastos.

Falta de emprego ou muito emprego clandestino?

Ouve-se constantemente nos telejornais, que o desemprego continua a subir. Sim, isso é verdade! Mas quanto a mim, esta falta de emprego não é sinónimo de falta de trabalho. Até ouso dizer que a classe patronal muito tem contribuído para tal, forçando assim o governo a abrir mão a novos incentivos para as empresas dos quais eles já se habituaram. Enquanto isso não acontece, vão satisfazendo as suas necessidades de produção com o trabalho clandestino. Os números de desempregados inscritos nos Centros de Emprego são aos milhares, mas os que andam atentos, apercebem-se que desses mesmos milhares inscritos que recebem o subsídio de desemprego, muitos milhares continuam a trabalhar, se não na mesma firma de onde foram despedidos, trabalham noutras empresas que assim usufruiem do trabalho clandestino. Vendo bem as coisas, se calhar é caso para perguntar: Se houvesse uma fiscalização às Empresas mais convincente, os números anunciados desceriam a pique. Entretanto, assim vai o nosso Portugal.

Falta de trabalho para uns, abundância de trabalho para outros que assim ganham em dois carrinhos, como diz o nosso povo.

Quem cala, consente.

Quem cala consente e como o Sr. Pinto da Costa tem denunciado as coisas estranhas que se passam no nosso futebol, muitas vezes em prejuízo da sua Instituição que é o Futebol Clube do Porto, é castigado pelo Conselho disciplinar da Liga com mais três meses de suspensão. Mas quanto a mim, esta suspensão não tem pés nem cabeça. Então nós não vivemos num país democrático e com liberdade de expressão? Se sim, então porquê calar quem tenta defender os seus interesses, denunciando as irregularidades e as coisas estranhas que se passam nos nossos campos de Futebol? Os que têm beneficiado dessas irregularidades, dizem que o sr. Ricardo Costa cumpre a lei. Mas que lei? Bem... mas se é a lei, esta lei tem de acabar já! Porque não se podem inventar leis ridículas para fazer calar os empresários do futebol. Mas se sim, não tardarão de inventar qualquer coisa para fazer calar o Sr. Américo Amorim por defender os interesses do seu Império, o Sr. Belmiro de Azevedo, este, por ter feito afirmações de que o Sr. Presidente da República, Cavaco Silva, é um ditador ou então o Presidente da Região da Madeira, João Jardim de barafustar com tudo e com todos.

Mas atenção, quem cala consente. E esta, heiiiiiiiimmmmmm.

Leis antasmas